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Associação Portuguesa de Radiodifusão - APR
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A Associação Portuguesa de Radiodifusão teve a sua origem no movimento de legalização das rádios locais, através da necessidade sentida por um conjunto de rádios que iniciaram a suas emissões no final da década de 80 e que há muito reclamavam pela legalização da radiodifusão local.

Foi com este objectivo que em Maio de 1987 se constituiu, por escritura pública, o Instituto das Rádios Locais, iniciando a sua actividade com 14 rádios locais. Cedo foi crescendo e aumentando o número de sócios, tendo-se realizado o Iº Congresso Nacional de Radiodifusão em 17 e 18 de Fevereiro de 1990. Com este evento que cumulativamente tinha uma feira de material de radiodifusão foi possível estabelecer-se um espaço de diálogo permanente para a actividade dos operadores de rádio.

Nos primeiros tempos do Instituto das Rádios Locais o seu objectivo foi preparar os emergentes operadores de radiodifusão para o concurso público e a subsequente defesa dos seus interesses junto das entidades públicas e privadas por forma a permitir uma eficaz evolução e consolidação das rádios no terreno que iniciavam.

O IRL, após o período de silêncio que decorre de Dezembro de 1988 até à  atribuição dos alvarás para as rádios prepara-se também para uma alteração estatutária que permitisse consolidá-lo como Associação de âmbito nacional para todas as rádios do País. Nesse sentido, ao fazer uma mudança de objecto, promove também a sua alteração no nome e em Maio de 1990 a Assembleia Geral do IRL aprova a alteração para Associação Portuguesa de Radiodifusão, iniciando-se todos os actos relativos a esta mudança.

Na tradição iniciada pelo IRL com as circulares informativas semanais, a APR lançou um boletim informativo com a mesma periodicidade e manteve para todas as rádios associadas o envio semanal de uma cassete de 60 minutos com material informativo para tratamento personalizado em cada um dos seus associados. Este material era elaborado por jornalistas de uma pequena redacção que a APR mantinha e que abordava os mais vários temas da actualidade nacional e internacional.

A Associação Portuguesa de Radiodifusão foi ao longos dos anos de actividade mantendo um permanente acompanhamento de todas as suas associadas e desenvolvendo uma política de assessoria técnica nos mais variados domínios da rádio, desde as questões comerciais às questões técnicas, passando por apoio à produção e à formação profissional entre outros.

Da actividade desenvolvida pela APR ao longo deste anos destacamos:

  • Protocolo com a Sociedade Portuguesa de Autores;
  • Distribuição da Publicidade do Estado;
  • Protocolos com diversas empresas do sector da radiodifusão;
  • A realização, ao longo destes cerca de 15 anos de actividade, de dez Congressos Nacionais de Radiodifusão e respectivas Feiras de Material para radiodifusão;
  • Participação em projectos de Cooperação com Rádios dos Países de Língua Portuguesa;
  • Várias participações em Feiras e eventos internacionais de grande relevo para o Sector.
  • Prémio Melhor Reportagem de 1996
  • Realização do I Congresso Internacional de Radiodifusão de Língua Portuguesa;
  • A APR é membro fundador da Comissão de Análise e Estudos de Mercado, da Federação Portuguesa de Rádios, da Confederação de Meios e da Associação Europeia de Rádios.
  • Como Parceiro Social assinou com o Sindicato dos Jornalistas, em 2002, o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho para Jornalistas de Rádio.
  • Ainda como Parceiro Social assinou, em Junho de 2004, com o Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações e Comunicação Audiovisual ( STT ) e com o Sindicato dos Meios Audiovisuais ( SMAV ) o primeiro contrato colectivo de trabalho para os trabalhadores do Sector de Radiodifusão.
  • É Membro da Confederação Portuguesa do Comércio.

A Associação Portuguesa de Radiodifusão mantém actualmente diversos projecto de âmbito Nacional e de reconhecido interesse estratégico como é o caso do ROLI - Rádio On Line, projecto apoiado pelo Governo Português e pela União Europeia, considerado pioneiro, pela sua dimensão no espaço europeu, mantém em aberto a discussão sobre as questões do DAB - digital audio broadcasting, o projecto de acreditação como entidade formadora por forma a garantir uma formação especifica e qualificada para os recursos humanos das rádios, bem como todo o conjunto de serviços de assessoria e apoio às rádios portuguesas.